Eu fiquei espantada, ainda mais porque estas palavras vieram de uma mãe cristã.
O mundo tem pregado isso: que viver seguindo regras é muito chato.
Ouvi um testemunho que me deu mais certeza de que estou no caminho certo. Um pastor norte americano chamado Doug Batchelor, adventista, e criador do Ministério Amazing Facts, contou que na sua adolescência, estudou em várias escolas, entre elas, duas que eram totalmente os extremos. Foram escolas onde ficou interno por um bom tempo. Uma era a escola militar mais rígida da América do Norte, e a outra, a mais livre do mundo, que era uma escola liderada por hippies, onde as crianças e adolescentes dormiam em apartamentos mistos, rapazes com moças. Lá eles podiam fazer o que queriam, que quisessem ir para a aula iriam, se não quisessem, não precisavam. Eles faziam o que bem entendiam. O curioso dessa história é que Doug revela que a escola que ele mais gostava era a militar, pois lá ele aprendeu a ter disciplina.
Outro dia, uma mãe me contou que seu filho adolescente a culpou por sua rebeldia, pois ele mesmo afirmou que ela nunca soube colocar limites nele. Que ela dava a ele tudo o que desejava e o deixava ir e fazer tudo o que queria.
O que este filho queria era limite!
Colocar limite e regras nos filhos é demonstrar amor por ele e o deixa seguro.
Da mesma maneira, nosso Pai celestial nos deu limites e regras para sermos pessoas felizes, e quando ultrapassamos estes limites, as consequências nos fazem muito infelizes, pois doem, machucam, causam tristeza, depressão, angústia, culpa.
"Deus nos deu regras para a nossa direção. As crianças não devem ter permissão de desviar-se da segura vereda estabelecida na Palavra de Deus, para caminhos que levam a perigos, os quais se acham abertos por todos os lados. Bondosamente, mas com firmeza, com perseverante esforço,secundado de oração, seus maus desejos devem ser refreados, reprimidas suas inclinações" CBV, p.391
Infelizmente, o inimigo quer que vivamos uma vida sem regras e sem limites. Aleister Crowley, satanista, já pregava: "Faze o que tu queres. Serás o todo da Lei".
É isto que o inimigo prega hoje em dia ainda, quando seu filho está inocentemente assistindo a um desenho na televisão, ou quando seu filho adolescente está ouvindo suas músicas rock.
Por exemplo, o filme Descendentes tem uma letra de uma música que eles cantam que diz que eles são rebeldes mesmo, fazem o que querem e se sentem bem fazendo o mal. O filme mostra que quem é legal são os rebeldes, os que fazem tudo certinho, são caretas.
Lúcifer já não gostava de regras e hoje ele quer fazer com que as pessoas pensem que é tolice seguir as regras, que seguir as regras é sinônimo de ser escravo e ser careta, e que quem desobedece as regras, desfruta da verdadeira liberdade.
Já sabemos o caos que vira quando o ser humano resolve quebrar as regras. Portanto, isso já bastava para concluirmos que desobedecer as regras é algo ruim.
Deus é nosso Criador. Ele conhece cada célula do nosso corpo, cada fio de cabelo que temos na cabeça. Se Ele nos criou, Ele sabe o que é melhor para nós. Os limites que Ele nos dá nos impedem de sofrermos decepções, de sofrermos doenças, de sofremos culpa e depressão, de fazer as pessoas que amamos sofrerem e nos mantém longe de encrencas. Isso serve para os adultos e para as crianças.
Para você, jovem, eu pergunto: Vale mesmo a pena quebrar as regras?
Para você pai ou mãe, eu pergunto: Você quer mesmo ver seu filho feliz? Dê limites a ele.
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